Papa se encontra com autoridades palestinas
O primeiro encontro do Papa, na manhã deste domingo, segundo dia da sua Viagem Apostólica à Terra Santa, foi com as Autoridades Palestinas.
Com efeito, às 7h30, hora local, o Santo Padre deixou a Nunciatura de Amã e se dirigiu ao aeroporto internacional da cidade, onde se despediu das autoridades civis e religiosas da Jordânia, entre as quais o Rei Abdallah II Bin Al Hussein, da dinastia Hashemita.
Após a breve cerimônia de despedida, o Bispo de Roma se transferiu, em helicóptero, à cidade de Belém, que dista 75 km. da capital jordaniana, Amã. Na cidade natal de Jesus, o Papa Francisco foi recebido, entre outros, por Dom Giuseppe Lazzarotto, Núncio em Israel e Delegado Apostólico em Jerusalém; o Patriarca de Jerusalém dos Latinos e Presidente da Assembléia dos Ordinários Católicos na Terra Santa, Sua Beatitude Fouad Twal, e o Custódio da Terra Santa, Padre Pierbattista Pizzaballa.
Depois de quase uma hora de viagem em helicóptero, o Santo Padre se transferiu, de carro, ao Palácio Presidencial de Belém, para a cerimônia de boas vindas. Estavam presentes representantes das comunidades palestinas, provenientes da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, que entregaram ao Papa algumas mensagens. Após a visita de cortesia ao Presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas Abbas, o Papa manteve um encontro com as Autoridades Palestinas e o Corpo Diplomático.
No discurso que pronunciou aos presentes, o Pontífice dirigiu suas cordiais saudações cordiais aos representantes do Governo e a todo o povo palestino, expressando a sua gratidão a Deus por estar, hoje, naquele lugar sagrado, onde nasceu Jesus, o Príncipe da Paz.
A seguir, o Papa recordou que, há decênios, o Oriente Médio vive as consequências dramáticas de um conflito que causou tantas feridas, difíceis de se cicatrizar; ressaltou o clima de violência e de incerteza da situação, e a falta de entendimento entre as partes, que produzem insegurança, negação de direitos, isolamento e fuga de inteiras comunidades, divisões, carências e sofrimentos de todo o tipo. E o Papa fez seu apelo:
“Ao manifestar a minha solidariedade aos sofrem, sobretudo por causa deste conflito, queria, do fundo do meu coração, dizer que chegou a hora de pôr um ponto final nesta situação, que se torna cada vez mais insustentável, para o bem de todos. Reforcem os esforços e as iniciativas para criar as devidas condições de uma paz estável, com base na justiça, no reconhecimento dos direitos de cada um e na segurança mútua.
Chegou a hora de se demonstrar coragem, generosidade e criatividade, em prol do bem comum; a coragem de se construir a paz, alicerçada no reconhecimento, por parte de todos, do direito da coexistência de dois Estados, que gozem da paz e da segurança, entre os confins internacionalmente reconhecidos”.
Para que isto seja possível, continuou o Bispo de Roma, espero, vivamente, que sejam evitadas, por parte de todos, iniciativas e ações, que possam contradizer a clara vontade de se chegar a um verdadeiro acordo; jamais se cansem de buscar a paz, com determinação e coerência. A paz pode produzir inúmeros benefícios aos povos desta região e ao mundo inteiro. Mas, é preciso caminhar, com decisão, rumo a esta paz, custe o que custar. E o Papa exortou:
“Faço votos de que os povos, palestino e israelense, e as respectivas Autoridades emboquem esta estrada feliz rumo à paz, com aquela coragem e determinação necessárias. A paz na segurança e a confiança mútua se tornarão o ponto de referência estável para encarar e resolver outros problemas. Assim, ela poderá ser uma oportunidade de desenvolvimento equilibrado e modelo para outras áreas em crise”.
Neste sentido, o Santo Padre referiu-se, aqui, de modo particular, à comunidade cristã, que diligentemente presta uma significativa contribuição para o bem comum da sociedade, participando das alegrias e dos sofrimentos do povo. Os cristãos querem continuar a desempenhar seu papel, com pleno direito de cidadãos, junto com os demais, considerados irmãos.
Enfim, dirigindo-se ao Presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas, o Papa Francisco afirmou que “ele é conhecido como homem de paz e artesão da paz. O recente encontro no Vaticano e, hoje, a presença papal, em território palestino, atestam as boas relações existentes entre a Santa Sé e o Estado da Palestina. Por isso, o Santo Padre espera que tais relações bilaterais possam se incrementar ainda mais, para o bem de todos.
A este propósito, o Bispo de Roma expressou seu apreço pelos esforços feitos para a elaboração de um Acordo entre as Partes, concernente aos diversos aspectos da vida da comunidade católica no país, com especial atenção à liberdade religiosa. O respeito deste direito humano fundamental, frisou o Pontífice, é uma das condições indispensáveis para a paz, a fraternidade e a harmonia, e demonstra ao mundo que é possível se chegar a um acordo entre culturas e religiões diferentes.
O Papa Francisco concluiu seu encontro com as Autoridades Palestinas pedindo a intercessão divina para abençoar, proteger e conceder a sabedoria e a força necessárias para dar continuação ao corajoso caminho rumo à paz, de modo que as armas se transformem em arados e esta Terra Santa volte à prosperidade e à concórdia. Salam!”.
Depois do encontro com as Autoridades Palestinas, o Papa deixou o Palácio Presidencial de Belém e se deslocou, em papamóvel, para a Praça da Manjedoura, também conhecida como “Praça do Berço”, onde era aguardado por uma grande multidão alegre e festiva de fiéis e pela Prefeita católica da cidade, Vera Baboun. Ali, o Pontífice presidiu à Santa Missa. (MT)
No discurso que pronunciou aos presentes, o Pontífice dirigiu suas cordiais saudações cordiais aos representantes do Governo e a todo o povo palestino, expressando a sua gratidão a Deus por estar, hoje, naquele lugar sagrado, onde nasceu Jesus, o Príncipe da Paz.
A seguir, o Papa recordou que, há decênios, o Oriente Médio vive as consequências dramáticas de um conflito que causou tantas feridas, difíceis de se cicatrizar; ressaltou o clima de violência e de incerteza da situação, e a falta de entendimento entre as partes, que produzem insegurança, negação de direitos, isolamento e fuga de inteiras comunidades, divisões, carências e sofrimentos de todo o tipo. E o Papa fez seu apelo:
Para que isto seja possível, continuou o Bispo de Roma, espero, vivamente, que sejam evitadas, por parte de todos, iniciativas e ações, que possam contradizer a clara vontade de se chegar a um verdadeiro acordo; jamais se cansem de buscar a paz, com determinação e coerência. A paz pode produzir inúmeros benefícios aos povos desta região e ao mundo inteiro. Mas, é preciso caminhar, com decisão, rumo a esta paz, custe o que custar. E o Papa exortou:
“Faço votos de que os povos, palestino e israelense, e as respectivas Autoridades emboquem esta estrada feliz rumo à paz, com aquela coragem e determinação necessárias. A paz na segurança e a confiança mútua se tornarão o ponto de referência estável para encarar e resolver outros problemas. Assim, ela poderá ser uma oportunidade de desenvolvimento equilibrado e modelo para outras áreas em crise”.
Neste sentido, o Santo Padre referiu-se, aqui, de modo particular, à comunidade cristã, que diligentemente presta uma significativa contribuição para o bem comum da sociedade, participando das alegrias e dos sofrimentos do povo. Os cristãos querem continuar a desempenhar seu papel, com pleno direito de cidadãos, junto com os demais, considerados irmãos.
Enfim, dirigindo-se ao Presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas, o Papa Francisco afirmou que “ele é conhecido como homem de paz e artesão da paz. O recente encontro no Vaticano e, hoje, a presença papal, em território palestino, atestam as boas relações existentes entre a Santa Sé e o Estado da Palestina. Por isso, o Santo Padre espera que tais relações bilaterais possam se incrementar ainda mais, para o bem de todos.
A este propósito, o Bispo de Roma expressou seu apreço pelos esforços feitos para a elaboração de um Acordo entre as Partes, concernente aos diversos aspectos da vida da comunidade católica no país, com especial atenção à liberdade religiosa. O respeito deste direito humano fundamental, frisou o Pontífice, é uma das condições indispensáveis para a paz, a fraternidade e a harmonia, e demonstra ao mundo que é possível se chegar a um acordo entre culturas e religiões diferentes.
O Papa Francisco concluiu seu encontro com as Autoridades Palestinas pedindo a intercessão divina para abençoar, proteger e conceder a sabedoria e a força necessárias para dar continuação ao corajoso caminho rumo à paz, de modo que as armas se transformem em arados e esta Terra Santa volte à prosperidade e à concórdia. Salam!”.
Depois do encontro com as Autoridades Palestinas, o Papa deixou o Palácio Presidencial de Belém e se deslocou, em papamóvel, para a Praça da Manjedoura, também conhecida como “Praça do Berço”, onde era aguardado por uma grande multidão alegre e festiva de fiéis e pela Prefeita católica da cidade, Vera Baboun. Ali, o Pontífice presidiu à Santa Missa. (MT)
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